RESUMO
Em disfunções neurológicas, tem sido um desafio medir as mínimas mudanças nas atividades funcionais de crianças submetidas a tratamento fisioterapêutico. Em nosso ponto de vista isto se deve ao fato de que as escalas desenvolvidas até então procuram avaliar funções ou habilidades e não o desempenho motor implícito na função. Considerando que este estudo objetivou testar a aplicabilidade de um protocolo de avaliação que medisse o tono muscular e a funcionalidade em crianças com Paralisia Cerebral. Foi usada a escala do tono muscular previamente testada em adultos e a escala da funcionalidade previamente desenvolvida para crianças com Síndrome de Rett que foi adaptada para crianças com Paralisia Cerebral. Quarenta e quatro crianças receberam fisisioterapia e foram avaliadas. A confiabilidade do protocolo em relação às escalas usadas previamente foram analisadas através da sua porcentagem de concordância.
Como nós obtivemos 100% de concordânica com os 5 examinadores no teste de Johnstone e principalmente porque esta ferramena também tem validade de construto e se mostrou sensível a mudanças ocorridas na terapia, este protocolo pode ser considerado válido e confiável na avaliação motora e desempenho funcional das crianças com Paralisia Cerebral.
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